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Neste vídeo, o doutor em ciência política e coordenador adjunto do CESeC (Centro de Estudos de Segurança e Cidadania) e do Panóptico, monitor do reconhecimento facial no Brasil, Pablo Nunes, explica o que é racismo algorítmico e qual seu impacto no campo da segurança pública.
“Reconhecimento facial, significa, em resumo, mais encarceramento. O único objetivo do reconhecimento facial é levar mais pessoas à prisão. E é importante que a gente questione e discuta se essa realmente é uma ferramenta útil para a nossa segurança pública no Brasil”, disse.
“Para além de discutir o racismo algorítmico e os erros e as violações possíveis com o uso de reconhecimento facial, é importante que a gente entenda qual é o debate de fundo: teremos, mais uma vez, a aposta sendo feita em encarceramento para resolvermos os problemas de segurança pública? Os últimos anos no Brasil mostraram que essa não é uma resposta que resolve as nossas questões”, afirmou.
Nunes é pesquisador convidado do LAUT (Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo), um dos parceiros do Nexo Políticas Públicas.