Ser policial de UPP: Aproximações e resistências

 

O texto compara resultados das duas primeiras rodadas da pesquisa amostral “UPP: O que pensam os policiais”, realizadas em 2010 e 2012 para conhecer experiências e percepções dos cabos e soldados que trabalhavam nas Unidades de Polícia Pacificadora da cidade do Rio de Janeiro. Os dados mais recentes confirmam indícios de baixa disseminação de práticas de policiamento de proximidade nas atividades cotidianas dos agentes de ponta e mostram persistência ou aumento de insatisfações de diversos tipos, especialmente com a formação recebida e com as condições de trabalho enfrentadas. Revelam ainda a vontade da maioria (embora numa proporção menor que em 2010) de trabalhar em outro tipo de serviço que não UPP; o aumento da percepção de sentimentos negativos em relação à presença policial por parte dos moradores e a permanência da baixa identificação dos policiais com o projeto. Na rodada de março de 2012, foi ouvida uma amostra de 775 policiais, representativa do contingente de cabos e soldados alocados nas 20 UPPs então em funcionamento.

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