Juventude, polícia e democracia: o que pode mudar no Brasil após as jornadas de junho?

Resumo: O artigo reflete sobre a atuação violenta, mas não-letal, da polícia nas manifestações de junho de 2013, em contraste com a alta letalidade da ação policial nas favelas e periferias do Rio de Janeiro. Ressalta que, enquanto participantes dos protestos, jovens negros das favelas vivenciaram um novo tipo de encontro com a polícia: no centro ou nas áreas ricas da cidade viram tropas que tratavam de conter o uso da força letal. Levanta a hipótese de que as relações entre jovens e policiais nas ruas, em manifestações, mesmo quando tensas e violentas, tendem a contribuir para a inclusão da reforma das polícias na agenda democrática brasileira.

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