Julita Lemgruber, coordenadora do Centro de Estudos em Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes (CESeC/UCAM), avalia os erros e acertos da política de pacificação no Rio com a saída de José Mariano Beltrame da secretaria de segurança pública.
A socióloga critica o discurso contraditório do ex-secretário quem, embora dissesse publicamente a guerra às drogas está “perdida”, agia na contramão do que defendia, estimulando uma política de prevenção violenta. “Ele conseguiu resistir dez anos à frente da segurança pública do Rio, o que é um tarefa bastante difícil. Só que, lamentavelmente, Beltrame não percebeu a tempo que o projeto das UPPs fazia água. Ele repetia que você não resolve os problemas de segurança pública apenas com polícia, que o estado e a prefeitura precisavam prover serviços. Ficou anos insistindo nessa tecla e, ao mesmo tempo, na mesma estratégia de segurança pública, com a polícia sob seu comando continuando a realizar incursões violentas nas favelas em nome da guerra que ele mesmo considerava falida”, critica.
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