O anúncio dos vencedores do Prêmio Gilberto Velho Mídia e Drogas 2015 foi realizada em 10 de novembro. O prêmio homenageia o cientista social Gilberto Velho, um dos primeiros a estudar o uso de drogas, em seu livro Nobres e anjos – Um estudo de tóxicos e hierarquia, de 1998.
Vencedores
1° LUGAR
Os jornalistas Leandro Maciel, Nilson Mariano, Leonardo Azevedo, Eduardo Oliveira, Rafael Ocaña e Jefferson Botega, pela reportagem especial “Maconha: é hora de legalizar?”, publicada no jornal Zero Hora, no dia 8 de março de 2015. O dossiê combinou informações históricas, grande diversidade de opiniões e análises, contextualização internacional, entrevistas, artigos e editorial. Leia a matéria
2° LUGAR
A jornalista Rosilene Miliotti, pela reportagem “Prazer, meu nome é Reginaldo, não cracudo”, publicada pelo jornal Maré de Notícias, em setembro de 2015. A reportagem faz parte de um projeto de aproximação com os usuários de crack do Parque Maré, contando a história de Reginaldo. Leia a matéria
3° LUGAR
A jornalista Dandara Tinoco, pelas reportagens “Crack, uma outra abordagem”, “Discórdia Semeada” e “Reduzindo Danos”, publicadas pelo jornal O Globo, em fevereiro e março de 2015. A primeira reportagem fala sobre um homem que foi indiciado por tráfico após ser flagrado com 44,5 gramas de crack e da necessidade de se discutir uma política de enfrentamento menos criminalizadora. A segunda conta a história de usuários de maconha que optaram pelo cultivo caseiro e o impasse deles com a justiça. A terceira reportagem aborda a iniciativa de organizações que acolhem usuários de crack em situação de violência sem exigir delas a abstenção, auxiliando na recuperação dos usuários. Leia a Matéria
Menções Honrosas
Uma das menções honrosas foi para a jornalista Maria Clara Nicolau Vieira, pela reportagem “Um recomeço para os filhos do crack”, publicada na revista Crescer, na edição março de 2015. A reportagem aborda a importância de debater políticas para os filhos de dependentes químicos, retirados da guarda das mães biológicas ou – o que a matéria ressalta ser minoria — abandonados por elas.
A outra menção honrosa ficou com a jornalista Talita Bedinelli, pela reportagem “Mais um mês e eu teria morrido”, publicada pelo jornal El País Brasil, no dia 28 de março de 2015. A reportagem é baseada na história impactante de Irineu Herreira, e aborda a partir disso o investimento federal nas comunidades terapêuticas para dependentes químicos, cujas práticas tem sido questionadas por profissionais de saúde.