Um concurso lançado no Rio mostra que a Polícia Civil e Militar pode atuar não apenas com armas na mão. O combate à violência pode ser feito com criatividade, em ações preventivas, junto à população.
O prêmio Polícia Cidadã foi criado para valorizar iniciativas de policiais civis e militares que ajudem comunidades a viver melhor, com ações alternativas que reduzam os índices de criminalidade e aproximem a polícia da população, melhorando a imagem da instituição. Um projeto chamado “escola segura” é um exemplo desse tipo de postura.
O inspetor de Polícia Civil Roberto Chaves de Almeida faz palestras em sala de aula. Fala de meio ambiente, direitos humanos, drogas e segurança. Mas não é professor. Ele é um policial cidadão.
“Temos alguns objetivos. Um deles é procurar tirar a imagem de policial truculento, ignorante, arbitrário, corrupto. Mas eu acho que o que fica mesmo é o nosso papo de vida, da responsabilidade que cada atitude que eles têm hoje influencia o futuro e o presente de muita gente”, comenta.
O estudante Lucas Roberto de Oliveira aprendeu a lição. “Existem pessoas que procuram fazer o seu melhor, na sua área, mesmo em uma sociedade tão corrupta como a nossa”, elogia.
Ações como essa podem se candidatar ao prêmio, que é de R$ 5 mil, promovido pela Universidade Cândido Mendes e pela Universidade de São Paulo.
“A idéia é premiar ações e práticas exemplares que possam inspirar um trabalho de polícia mais próximo da sociedade, mais democrático e mais cidadão”, aponta a coordenadora do CESEC Sílvia Ramos.
As inscrições para o prêmio vão até de 15 de novembro. Para mais informações, clique aqui.