O GLOBO leva 3º lugar em prêmio Gilberto Velho de Mídia e Drogas

Reportagens‘Crack, uma outra abordagem’, ‘Discórdia semeada’e ‘Reduzindo danos’, de Dandara Tinoco, foram premiadas

RIO — O Prêmio Gilberto Velho Mídia e Drogas, realizado pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), da Universidade Candido Mendes, divulgou nesta terça­feira os vencedores da edição de 2015. O GLOBO ficou com o terceiro lugar com as matérias “Crack, uma outra abordagem”, “Discórdia semeada” e “Reduzindo danos”, de autoria da repórter Dandara Tinoco, publicadas na editoria Sociedade. A matéria vencedora do prêmio foi a especial “Maconha­ É hora de legalizar”, publicada pelo jornal Zero Hora e assinada pelos jornalistas Leandro Maciel, Nilson Mariano, Leonardo Azevedo, Eduardo Oliveira e Jefferson Botega. O segundo lugar, ficou com a matéria “Prazer, meu nome é Reginaldo, não cracudo”, veiculada no jornal comunitário da Maré e escrita pela repórter Rosilene Miliotti.

Na matéria “Crack, uma outra abordagem”, a jornalista Dandara Tinoco contou a história de um usuário de crack acusado de tráfico que conseguiu uma decisão favorável da justiça e obteve habeas corpus. Já “Discórdia semeada” aborda o plantio de maconha para consumo próprio e aponta a popularização do cultivo no Brasil.

Em “Reduzindo danos”, a repórter relata iniciativas inovadoras no que diz respeito à abordagem de usuários de drogas, levando em consideração o lançamento da publicação “ Políticas de Drogas no Brasil: a mudança já começou”, lançada pelo Instituto Igarapé.

De acordo com a organização do Prêmio, o júri levou em consideração o trabalho investigativo, a abrangência e a originalidade das reportagens. Segundo os organizadores “as reportagens da jornalista Dandara Tinoco publicadas em O Globo foram selecionadas como um conjunto representativo do esforço de um profissional e seu veículo de investigar com frequência e qualidade as políticas e o contexto das drogas ilícitas no Brasil.”

Além dos três primeiros lugares, também foi concedida duas menções honrosas. Uma para a reportagem “Filhos do Crack”, da jornalista Maria Clara Vieira, publicada na Revista Crescer, e outra para “Mais um mês e eu teria morrido”, de Talita Bedinelli, do El País.

O Prêmio Gilberto Velho Mídia e Drogas foi criado em 2014 e é uma parceria com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). A premiação foi a primeira sobre o tema no Brasil e homenageia o antropólogo Gilberto Velho, protagonista na discussão

sobre drogas no Brasil.

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