Baseada na aplicação de 955 questionários a amostras de moradores do Complexo do Alemão, do Complexo da Maré e da Cidade de Deus, o trabalho mostra como o racismo e as desigualdades acentuaram os efeitos da pandemia de Covid-19 nas favelas do Rio, além de analisar, da perspectiva dos moradores, como a vida nessas áreas é afetada pela pobreza, pela falta de acesso a direitos básicos, pela política de drogas proibicionista e pelo racismo estrutural. Oito integrantes do Movimentos – uma organização de jovens de diferentes favelas do Rio de Janeiro dedicada a construir uma nova política de drogas a partir de uma ótica periférica – conduziram a coleta e a análise dos dados, levantados no período de setembro e outubro de 2020.
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