Pelo terceiro ano consecutivo, a Rede de Observatórios da Segurança traduz em números histórias de vidas marcadas pelo machismo ou, até mesmo, interrompidas. São dados que representam mães, irmãs, tias, primas, filhas e amigas. No boletim #ElasVivem deste ano, revela-se que uma mulher é vítima de violência a cada quatro horas em sete dos oito estados monitorados (não se considerou o Pará, que só passou a integrar a Rede em janeiro de 2023).
Em 2022, 2.423 mulheres foram vítimas de algum tipo de violência. Muitas poderiam ser salvas pela ação de um Estado que escolhe ser omisso, pouco acolhedor e ineficiente na condução dos casos e na proposição de políticas públicas para o fim do ciclo da violência. Comparando as três publicações, verifica-se um aumento de casos ano após ano.