Abstract
This article aims to share the experience of Movimentos (Movements), a collective of young activists from Brazilian favelas and peripheral neighborhoods whose goal is to discuss alternatives to the current drug policy from the peripheral youth’s standpoint. The population’s role in the formulation, application, and enforcement of public safety and drug policies is rudimentary, and the opportunities available to youngsters who live in Brazilian favelas and the outskirts are even smaller. The purpose of Movimentos is to have youngsters from the outskirts take center stage in the debate over public safety and drug policies, because they are the war on drugs greatest victims. The collective follows a hybrid organizational model that combines collective, horizontal governance with the institutional support of an academic research center. Not only does it seek to broaden youngsters’ agency around public safety and drug policies, but it also devises and experiments with methodologies to enable their active participation.
Resumo
O presente artigo tem como objetivo compartilhar a experiência de construção do Movimentos, um coletivo de jovens ativistas de favelas e periferias do Brasil que tem como propósito discutir alternativas à atual política de drogas a partir da perspectiva da juventude periférica. A capacidade de incidência popular na formulação, execução e supervisão das políticas públicas de segurança e de drogas é incipiente e, nesse quadro, menores ainda são as oportunidades disponíveis para a participação a juventude que vive nas favelas e periferias brasileiras. O Movimentos nasce com o propósito de colocar no centro do debate sobre segurança pública e política de drogas os atores que são mais impactados pela chamada “guerra às drogas”: os jovens periféricos. Apostando em um modelo híbrido de organização, que combina a governança coletiva e horizontal ao apoio institucional de um centro de pesquisa vinculado a uma universidade, o Movimentos busca não apenas ampliar a capacidade de incidência política da juventude periférica nas áreas de segurança pública e política de drogas, mas também elaborar e experimentar metodologias que possibilitem sua participação ativa e engajada.
Full text
Texto completo
Link para a publicação original