Nada contra o prefeito Marcelo Crivella ceder um terreno no topo do Morro do Pasmado para a construção do Museu do Holocausto. Todos os países escolhidos por judeus fugidos do nazismo para viver deveriam ter um museu assim. Tenho muitos amigos judeus, desde a adolescência. Convivi com tantos, por tanto tempo, que muitos pensam que sou judia, mesmo tendo ascendência árabe, por parte de mãe. Agora, a pergunta: por que um país que escravizou 4 milhões de negros trazidos da África, até hoje não tem um museu da escravidão? O que será que explica a nossa insistência em negar a escravidão e admitir que este país é racista? Aguardemos a resposta do prefeito!

Veículo
O Globo
Data
23/04/2018