Pele-alvo: a cor da violência policial

Este boletim revela o impacto do racismo policial nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo. São dados registrados em 2020 e que mostram que, mesmo em um contexto de crise sanitária mundial, o racismo não dá trégua e, pelo contrário, mata ainda mais, tanto por vírus como por tiro.
Em Salvador, Recife e Fortaleza todas as pessoas mortas pela polícia no último ano são negras. No Piauí, estado que passou a integrar a Rede de Observatórios há poucos meses e aparece pela primeira vez em uma das nossas análises, quase a totalidade das vítimas é negra. Existe ainda a omissão, que demonstra outra face do racismo: no Ceará, por exemplo, muitos mortos não têm a cor declarada e, no Maranhão, o Estado nem mesmo monitora a cor dos mortos pela polícia.

Texto completo

Mais Livros