Estudo do projeto “Drogas: quanto custa proibir” estimou impacto de operações policiais de 2019 no aprendizado e na renda futura de alunos da rede municipal de ensino fundamental da cidade do Rio.

“Ces fusillades font de nombreuses victimes, terrorisent la population et perturbent gravement le déroulement des classes où les scènes de panique parmi les élèves et les enseignants qui se jettent au sol par peur des balles perdues sont fréquentes”.

Levantamento feito pelo CESeC revela impacto no desempenho dos alunos em Português e Matemática causado por tiroteios e operações policiais no entorno das escolas de ensino fundamental do município do Rio.

Embora o Brasil seja signatário da Convenção 182 da OIT, que define o tráfico de drogas como um dos piores ramos da exploração do trabalho infantil, a justiça do país considera que a participação de menores nesse mercado é um crime que deve ser corrigido em centros socioeducativos.

Para Paula Napolião, o retrato encontrado pela pesquisa desfaz o estereótipo do menor infrator e revela violações de direitos ao longo da vida desses jovens que acabam inseridos no tráfico, atividade elencada pela OIT como uma das piores formas de trabalho infantil.

Relatório inédito, que ouviu 100 adolescentes internos de três unidades do Degase no Rio, mostra que a realidade de quem cumpre medidas por envolvimento com o tráfico de drogas é bem distante da imagem que é vendida pelo senso comum, de dinheiro e poder.