Foto: André Gomes de Melo/ GERJ
OBJETIVO
Acompanhar regularmente a evolução das condições de segurança no bairro carioca de Santa Teresa, por meio da análise dos registros de ocorrências da 7ª DP, a delegacia local da Polícia Civil.
HISTÓRICO
Desde 2001, o CESeC monitora os crimes registrados na 7ª DP. Inicialmente, a pedido da Amast (Associação de Moradores de Santa Teresa), analisou a incidência dos principais crimes na região, considerando os dados de janeiro de 1994 a agosto de 2001, além da evolução demográfica do bairro entre 1991 e 2000, com base nos Censos do IBGE (ver resultados).
Em 2002, a organização Viva Santa, em parceria com o projeto Agenda 21, produziu um diagnóstico sobre o bairro, no qual incluiu uma análise sobre Violência e segurança em Santa Teresa, realizada pelo CESeC.
Em 2003, com a criação do Conselho Comunitário do bairro, o CESeC passou a ter acesso aos dados da 7ª DP por meio de um convênio entre a Polícia Civil e a Amast. Até agosto de 2004, monitorou detalhada e regularmente os principais tipos de ocorrências criminais registrados na delegacia (ver gráficos). No final de 2004, porém, os encontros do Conselho tornaram-se esporádicos e o CESeC deixou de receber as informações.
Em outubro de 2005, o Movimento Basta! procurou o CESeC e entidades representativas do bairro, e lançou o Projeto-piloto de Segurança de Santa Teresa. Por um convênio entre o Comitê Gestor desse projeto e a secretaria de segurança do estado, o Comando do 1º Batalhão da PM e a 7ª DP, estabeleceu-se que os dados da 7ª DP seriam entregues ao CESeC mensalmente, por intermédio do Comitê Gestor, que ficou responsável por publicar e divulgar os resultados do monitoramento da criminalidade realizado desde então.
O CESeC continuou fazendo o monitoramento dos dados da 7ª DP até novembro de 2008, quando a Polícia Civil alterou o acesso dos delegados ao Banco de Dados da própria DP.
EQUIPE
Coordenação:
Silvia Ramos
Estatística:
Greice Maria S. da Conceição