A solução, diz Silvia Ramos, “é reduzir o poder, a força e o armamento da polícia. É reduzir essas estratégias de policiamento que ‘preventivamente’ atacam garotos negros passando na rua de moto, a pé ou dentro de suas comunidades”.
Leia Mais“É sempre assustador e chocante se deparar com dados tão escandalosos, que são resultado direto das escolhas políticas definidas pelos poderes”, afirmou Dudu Ribeiro, representante da Rede de Observatórios da Segurança na Bahia.
Leia MaisAlém da Bahia, a Rede de Observatório da Segurança analisou dados de outros 4 estados: Ceará (87,1% de negros assassinados pela PM), Pernambuco (93,2%), Rio de Janeiro (86%) e São Paulo (62,8%).
Leia MaisNa Bahia, 96,9% das pessoas assassinadas pela Polícia Militar em 2019, com cor e raça informadas, eram negras. Os dados são do levantamento anual feito pela Rede de Observatórios da Segurança, divulgado nesta quarta-feira (9/12).
Leia Mais“O que nós vemos é uma vitimização absolutamente desproporcional e racializada”, diz Silvia Ramos. “Não são só as mortes, mas toda a atividade policial é dirigida contra negros. As mortes são a ponta do iceberg.”
Leia Mais“Mesmo que se mude a formação policial, é um problema mais amplo”, diz Ana Letícia Lins, da Rede de Observatórios da Segurança, lembrando que a polícia foi construída historicamente para tratar os negros, principalmente os jovens, como inimigos.
Leia MaisPablo Nunes considera muito difícil elucidar os motivos de grande parte dos atentados em razão das deficiências verificadas nas investigações policiais de homicídios e da “alta impunidade nos crimes violentos” no país.
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