Objetivo
Criar uma rede de instituições e ativistas mobilizada de forma permanente para:
- Manter cinco observatórios de segurança pública e direitos humanos no Brasil (RJ, CE, SP, BA, PE)
- Acompanhar políticas de segurança pública com especial ênfase na violência policial
- Estabelecer fóruns e espaços de diálogo entre instituições, pesquisadores e ativistas, nos quais a troca resulte em produtos, ações e projetos sobre diferentes aspectos da violência, com ênfase em temas e práticas transversais como tecnologia, democracia, racismo e outros
- Monitorar orçamentos e leis relacionados à área no Legislativo estadual e federal
Atividades previstas
- Monitoramento de indicadores, estatísticas, dados e fatos ligados à violência e à segurança pública na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a partir de diferentes fontes, incluindo temas e recortes específicos como violência contra a mulher, viés racial e distribuição espacial, entre outros
- Monitoramento da proposição e tramitação nos Legislativos estadual e federal de projetos relativos à segurança pública, em articulação com parlamentares da Alerj e da Câmara Federal e em parceria com entidades especializadas em acompanhamento de orçamentos e políticas públicas
- Criação de cinco Observatórios de Segurança Pública e Direitos Humanos, com metodologia inspirada no Observatório da Intervenção, nos estados do Ceará, Bahia, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. Esses observatórios estarão articulados em rede, produzindo pesquisas conjuntas e monitorando uma cesta de indicadores básicos sobre segurança e violência
- Promoção de seminários, debates, conferências e “hackathons” para fortalecer a circulação de conhecimento entre os diferentes integrantes da rede, fomentar a prática colaborativa e produzir estudos, avaliações e instrumentos voltados aos temas de relevância para a rede. Nesses espaços, projetos podem ser gestados ou iniciativas anteriores podem ser apoiadas pela troca de experiências e tecnologias
- Realização de workshops de formação voltados aos jovens de favelas e comunicadores hiperlocais sobre temas como segurança digital, análise de dados, ferramentas de pesquisa, prática jornalística etc. Incentivar campanhas inovadoras concebidas e desenvolvidas por ativistas locais
- Produção de balanços, relatórios, vídeos e outros materiais que informem o público, a imprensa e as instituições sobre dados e conclusões do Observatório, e incentivem o debate público sobre políticas de segurança
Desenho estratégico
Articulação de diferentes redes com competências específicas no campo da segurança pública:
- Grupos de pesquisa e/ou acadêmicos: LAV/UERJ; Necvu/UFRJ; Ineac/UFF; Clam/Fiocruz; Cevis/Iesp; Cidades/UERJ; FGV; PUC-Rio
- Ativistas de favelas e periferias (a partir do núcleo do atual Conselho do Observatório da Intervenção)
- ONGs e movimentos sociais: Anistia; Casa Fluminense; Fórum Grita Baixada; Iser, Redes da Maré, Inesc, People’s Palace Projects
- Movimento negro e Movimento LGBT: Criola, Geledés, Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, Coletivos Negros
- Mandatos de parlamentares estaduais e federais
- Judiciário: Defensoria Pública, MPF e MPRJ
- Tecnologia: ITS-Rio; Data-Lab; Midia-Lab; Escola da Dados
- Transparência: Artigo 19, Transparência Brasil (especialistas em Lei de Acesso à Informação); Open Knowledge Brasil
- Jornalistas profissionais da área da segurança pública: integrantes da Abraji e veteranos das redações
- Grupos de intercâmbios inter-regionais e internacionais focalizando trocas entre jovens e policiais
Também serão parte da articulação as atuais frentes do Desarmamento (FBSP; Sou da Paz; Igarapé) e do Desencarceramento (Frente do Desencarceramento; ISER; Conselho da Comunidade; Sistema Socioeducativo).
Equipe
Silvia Ramos
Coordenadora geral
Juliana Gonçalves
Coordenadora de comunicação
Pablo Nunes
Coordenador de pesquisa
Pedro Paulo Silva
Bruna Sotero
Pesquisadores
Ana Paula Andrade
Gerente de projetos
Marcos Vinicius de Araújo da Silva
Analista de mídias sociais
Organizações integrantes da Rede:
- Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC/UCAM), do Rio de Janeiro
- Laboratório de Estudos da Violência (LEV/ UFC), do Ceará
- Iniciativa Negra por Uma Nova Política de Drogas (INNPD)
- Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop), de Pernambuco
- Núcleo de Estudos da Violência (NEV/USP), de São Paulo
Produtos:
Relatório – março de 2021
A dor e a luta: números do feminicídio
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Relatório – dezembro de 2020
A cor da violência policial: A bala não erra o alvo
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Relatório de um ano – julho de 2020
Racismo, motor da violência: um ano da Rede de Observatórios da Segurança
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Relatório – maio de 2020:
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Relatório – abril de 2020:
Coronavírus e o sistema penitenciário: crise à vista
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Relatório – dezembro de 2019:
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Relatório – novembro de 2019:
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Infográfico – dados de junho a outubro de 2019:
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Infográfico – dados janeiro a junho de 2019:
Eventos:
- Visão em rede: Sequência de seis lives correspondentes aos capítulos do relatório de um ano da Rede de Observatórios da Segurança, 14 a 30/07/2020
- Debate “Segurança Pública na Bahia: o papel da Sociedade Civil”, 06/03/2020
- Apresentação do estudo “A cor da violência na Bahia: Uma análise dos homicídios e violência sexual na última década”, 05/03/2020
- Lançamento do relatório “A insustentabilidade financeira da política de segurança pública do RJ”, 16/12/2019
- Lançamento do primeiro relatório da Rede de Observatórios da Segurança, 21/11/2019
- Audiência com o Procurador Geral do Rio de Janeiro, Eduardo Gussen, 09/10/2019
- “A segurança pública para além dos indicadores oficiais: o trabalho da rede de observatórios da segurança”. Mesa do 13º Encontro do FBSP, 31/09/2019.
- Articulação por uma nova política de segurança para o RJ, 30/09/2019
- Seminário Prevenção da Violência: Os caminhos da periferia, 30/07/2019
- Seminário Operações Policiais no Rio: Existe um novo padrão? 09/07/2019
- Lançamento da Rede Fluminense de Pesquisas sobre Violência, Segurança Pública e Direitos Humanos, 01/07/2019
- Lançamento da Rede de Observatórios da Segurança, 28/05/2019.