O Observatório da Intervenção revela que 75% dos agentes mortos estavam de folga, eram reformados ou aposentados. O crime mais comum foi latrocínio, praticado com armas curtas. Segundo Pablo Nunes, a intervenção federal não teve nenhuma política voltada para a redução dessas mortes.
Leia MaisPara Silvia Ramos, a intervenção chegou num momento de crise no Rio e a ajuda das Forças Armadas foi bem recebida por grande parte da população, mas o que se viu depois não foi alívio e sim aprofundamento da política de grandes operações e tiroteios.
Leia MaisPara Julita Lemgruber, a intervenção serviu para mostrar que os problemas do Rio são muito graves e profundos, e que não se resolvem com boas intenções e recursos financeiros de quem vem de fora: “A situação do Rio não é algo que se muda da noite para o dia.”
Leia MaisPara Pablo Nunes, o fato de ter havido igual número de policiais mortos de fevereiro a novembro de 2018 e no mesmo período do ano anterior questiona o argumento de que a polícia matou mais durante a intervenção porque os confrontos se tornaram mais violentos.
Leia MaisDados do Observatório da Intervenção divulgados ontem mostram que a intervenção federal não resolveu problemas estruturais da segurança pública do Rio, apenas reafirmou a estratégia de confronto e de concentração de gastos em grandes operações.
Leia Mais“A CPI mostrou que temos um problema de grandes proporções, durante algum período pessoas foram presas, mas nada foi feito além disso”, afirma Julita Lemgruber. Diz que os grupos deveriam ser sufocados financeiramente, mas nunca foram, porque “há muitos interesses escusos entremeados aí”.
Leia MaisSílvia Ramos ressaltou o aumento de tiroteios perto de escolas e de balas perdidas durante o período da intervenção. Para ela, houve principalmente redução dos crimes contra o patrimônio, faltando, porém, trabalho de inteligência nas operações das Forças Armadas.
Leia MaisPara Silvia Ramos, Porém, falta trabalho de inteligência nas operações promovidas pelas Forças Armadas, que envolvem grande número de militares, são caras e têm feito poucas apreensões de armas pesadas, como fuzis.
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