“O pilar da antinegritude é a desumanização que resume o negro a um corpo para trabalhar precariamente e manter a economia da cidade, mas que ao mesmo tempo é indigno do direito à vida”.
Pensado em gabinete, o programa é uma peça de marketing político em ano eleitoral. Não tem orçamento definido, não apresenta critérios nem indicadores para monitoramento e não consultou a população.
“Denunciarmos que as pessoas negras são as que mais morrem é insuficiente. (…) É preciso realizar diagnósticos que tomem o racismo como base para que então possamos romper com os séculos de genocídio ao qual o povo preto está submetido”.
Para os dois pesquisadores do Observatório da Intervenção, tratar a segurança pública como assunto sigiloso é afastar a imprensa e os cidadãos do debate, o que não condiz com os princípios democráticos.